Pela primeira vez é desenvolvido todo o ciclo de vida da medusa da lua
em laboratório. O trabalho foi levado a cabo por investigadores da
Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar em Peniche, do Instituto
Politécnico de Leiria.
As medusas da lua são pelas características muito procuradas no mercado da aquariofilia. As medusas são compostas por 90% de água e nadam horizontalmente através de pulsações da umbrela, dando aos aquários ornamentais uma grande beleza.
Mas, como reproduzir e manter as medusas da lua, de nome científico aurelia aurita, em aquários? Este é o objetivo da investigação levada a cabo na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar em Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria.
João Chambel, investigador do Grupo de Investigação de Recursos Marinhos, explica que «inicialmente o que fizemos foi tentar perceber qual era o ciclo de vida desta espécie». Um passo que apresentou algumas dificuldades aos investigadores, «orque tem um ciclo de vida complexo, tem uma forma ventónica e plantónica, e essa foi a primeira dificuldade que tivemos de resolver», afirma o cientista.
Mas os investigadores conhecem agora todo o ciclo de vida da medusa. O investigador explica que «esta medusa tem um ciclo de vida indireto, ou seja, tem duas fases. Uma fase de vida ventónica em que os pólipos estão no fundo e libertam as suas éfiras e passam então para a fase de vida livre, que se vão desenvolver até à fase de medusa adulta».
«Nós em laboratório temos todas estas fases e em todas elas já estivemos a trabalhar, portanto, já completámos o ciclo de vida desta espécie», afirma João Chambel.
E as medusas da lua já se encontram a reproduzir nestes tanques da Escola de Tecnologia do Mar em Peniche. «Neste momento já temos medusas com cerca de dois centímetros a partir de pólipos que estavam fixos e falta-nos a parte final de engorda das medusas até obterem um tamanho comercial», afirma.
As medusas da lua são muito procuradas no mercado ornamental, mas até agora o fornecimento assenta na captura no meio natural, isto porque, «para o mercado ornamental é preciso haver um fornecimento contínuo durante todo o ano, que não existe a nível mundial, portanto, há aqui uma porta aberta para explorar este mercado e há uma imensa procura por estas medusas, que têm um elevado valor comercial», afirma o cientista.
Desenvolvido o protocolo de produção e manutenção da medusa da lua, estão criadas as condições para uma exploração comercial da espécie. «Neste momento a empresa ADN Aquárium Design está a querer explorar este novo mercado, ou seja, atualmente há uma procura muito grande por estas medusas que há dez anos não existiam, eram desconhecidas. E este mercado ornamental vive por introdução de novas espécies a um ritmo muito elevado».
Pelo que o investigador acredita que «a oportunidade de as reproduzir é agora, nunca ninguém o tinha feito, não existem empresas a vender esta espécie, portanto, é uma porta aberta para esta nossa empresa portuguesa.
A empresa a que se refere o investigador é a ADN Aquarium Design que é parceira no projeto e para o qual contribuiu com financiamento e que espera agora vir a comercializar a medusa da lua a nível mundial.
Mas, como reproduzir e manter as medusas da lua, de nome científico aurelia aurita, em aquários? Este é o objetivo da investigação levada a cabo na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar em Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria.
João Chambel, investigador do Grupo de Investigação de Recursos Marinhos, explica que «inicialmente o que fizemos foi tentar perceber qual era o ciclo de vida desta espécie». Um passo que apresentou algumas dificuldades aos investigadores, «orque tem um ciclo de vida complexo, tem uma forma ventónica e plantónica, e essa foi a primeira dificuldade que tivemos de resolver», afirma o cientista.
Mas os investigadores conhecem agora todo o ciclo de vida da medusa. O investigador explica que «esta medusa tem um ciclo de vida indireto, ou seja, tem duas fases. Uma fase de vida ventónica em que os pólipos estão no fundo e libertam as suas éfiras e passam então para a fase de vida livre, que se vão desenvolver até à fase de medusa adulta».
«Nós em laboratório temos todas estas fases e em todas elas já estivemos a trabalhar, portanto, já completámos o ciclo de vida desta espécie», afirma João Chambel.
E as medusas da lua já se encontram a reproduzir nestes tanques da Escola de Tecnologia do Mar em Peniche. «Neste momento já temos medusas com cerca de dois centímetros a partir de pólipos que estavam fixos e falta-nos a parte final de engorda das medusas até obterem um tamanho comercial», afirma.
As medusas da lua são muito procuradas no mercado ornamental, mas até agora o fornecimento assenta na captura no meio natural, isto porque, «para o mercado ornamental é preciso haver um fornecimento contínuo durante todo o ano, que não existe a nível mundial, portanto, há aqui uma porta aberta para explorar este mercado e há uma imensa procura por estas medusas, que têm um elevado valor comercial», afirma o cientista.
Desenvolvido o protocolo de produção e manutenção da medusa da lua, estão criadas as condições para uma exploração comercial da espécie. «Neste momento a empresa ADN Aquárium Design está a querer explorar este novo mercado, ou seja, atualmente há uma procura muito grande por estas medusas que há dez anos não existiam, eram desconhecidas. E este mercado ornamental vive por introdução de novas espécies a um ritmo muito elevado».
Pelo que o investigador acredita que «a oportunidade de as reproduzir é agora, nunca ninguém o tinha feito, não existem empresas a vender esta espécie, portanto, é uma porta aberta para esta nossa empresa portuguesa.
A empresa a que se refere o investigador é a ADN Aquarium Design que é parceira no projeto e para o qual contribuiu com financiamento e que espera agora vir a comercializar a medusa da lua a nível mundial.
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