Francisco Lufinha, que bateu um recorde mundial ao percorrer mais de 300 milhas náuticas em kitesurf sem paragens, fez hoje a travessia Peniche-Berlengas-Peniche em três horas, para o reconhecimento da zona para acolher campeonatos internacionais.
À chegada, o português disse à agência Lusa que a travessia de 18 milhas «dá para fazer em menos tempo», mas as três horas foram o tempo necessário de ida e volta e de o reconhecimento da zona para vir a acolher futuras provas internacionais.
«Peniche é sem dúvida um dos melhores sítios de Portugal para fazer kitesurf. A baía do Baleal [praia em Peniche] tem uma grande variedade de ventos e muito espaço, por isso aqui estão reunidas todas as condições para a prática de kitesurf», afirmou à Lusa Francisco Lufinha.
O kitesurfista adiantou que esta travessia permitiu validar «as condições para vir a organizar eventos entre Peniche e as Berlengas», adiantando como exemplos uma prova para fixar recordes mundiais entre praticantes nacionais e internacionais da modalidade.
O ex-campeão nacional disse que foi um «bom treino», meses depois de voltar ao mar e de ter batido o recorde do mundo de distância em kitesurf sem paragens, entre Vila Nova de Gaia e Sines.
O feito de percorrer mais de 300 milhas náuticas (570 quilómetros) em 27 horas e 40 minutos foi alcançado a 18 de setembro último.
A travessia sem paragens de hoje teve como ponto de partida e de chegada a praia do Baleal, em Peniche, único local do país que acolhe uma etapa do circuito mundial de surf.
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