Inspirados pela forma como as baleias caçam, um grupo de jovens biólogos portugueses inventou uma nova forma de pesca. Uma vez que não utiliza redes, esta técnica é menos dispendiosa, mais rápida e menos poluente.
Cláudia Correia, Tiago Almeida e Mariana Duarte, na altura finalistas de Biologia Marinha e Biotecnologia na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), em Peniche, apresentaram a ideia no projeto de final de curso.
Ao ver um documentário sobre a forma de caçar das baleias, em 2007, os estudantes resolveram adaptar a estratégia para estudar uma forma de pesca semelhante.
Megoptera novaenaglis, uma espécie de baleia, forma um círculo com bolhas para aprisionar e capturar o peixe – a estratégia chama-se bubble net feeding.
A técnica sugerida pelos jovens biólogos é semelhante à que é utilizada no cerco tradicional, uma das artes mais utilizadas em Portugal (sobretudo na captura de sardinha), em que a rede é colocada à volta do cardume. Em vez da rede, usariam bolhas de ar.
A Bubble Net (rede de bolhas) é largada no mar pela embarcação mais pequena, que acompanha o barco de pesca de cerco, e uma espécie de mangueira rodeia o cardume. Posteriormente, é ligada uma corrente de ar que forma uma parede de bolhas e impede a fuga de peixe.
Um projeto financiado
Como forma de financiamento para a investigação, os jovens candidataram-se ao Programa Operacional de Pesca (Promar), tendo conseguido, em agosto de 2010, apoios no valor de 540 mil euros para construir o protótipo à escala real.
Os estudantes recorreram ainda a um programa de financiamento online (crowdfunding) do site PPL para criar uma empresa e comercializar o produto no mercado global.
Nesta fase, os futuros empresários e estão a comprar o material necessário para avançar com o projeto e vão, dentro de um ano, arrancar com as fases de experimentação no mar.
Clique AQUI para aceder ao site oficial do projeto e AQUI para visitar a página de crowdfunding onde poderá ajudar a financiar esta ideia.
Cláudia Correia, Tiago Almeida e Mariana Duarte, na altura finalistas de Biologia Marinha e Biotecnologia na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), em Peniche, apresentaram a ideia no projeto de final de curso.
Ao ver um documentário sobre a forma de caçar das baleias, em 2007, os estudantes resolveram adaptar a estratégia para estudar uma forma de pesca semelhante.
Megoptera novaenaglis, uma espécie de baleia, forma um círculo com bolhas para aprisionar e capturar o peixe – a estratégia chama-se bubble net feeding.
A técnica sugerida pelos jovens biólogos é semelhante à que é utilizada no cerco tradicional, uma das artes mais utilizadas em Portugal (sobretudo na captura de sardinha), em que a rede é colocada à volta do cardume. Em vez da rede, usariam bolhas de ar.
A Bubble Net (rede de bolhas) é largada no mar pela embarcação mais pequena, que acompanha o barco de pesca de cerco, e uma espécie de mangueira rodeia o cardume. Posteriormente, é ligada uma corrente de ar que forma uma parede de bolhas e impede a fuga de peixe.
Um projeto financiado
Como forma de financiamento para a investigação, os jovens candidataram-se ao Programa Operacional de Pesca (Promar), tendo conseguido, em agosto de 2010, apoios no valor de 540 mil euros para construir o protótipo à escala real.
Os estudantes recorreram ainda a um programa de financiamento online (crowdfunding) do site PPL para criar uma empresa e comercializar o produto no mercado global.
Nesta fase, os futuros empresários e estão a comprar o material necessário para avançar com o projeto e vão, dentro de um ano, arrancar com as fases de experimentação no mar.
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